Você sabia que 87% dos consumidores preferem marcas com uma boa Customer Experience? Para 79% das pessoas, isso ocorre mesmo que tenham que pagar mais caro pelo produto ou serviço.
Uma boa experiência cria relações de longo prazo e transforma as pessoas em promotoras da marca. Ao mesmo tempo, é uma tarefa desafiadora que exige foco e dedicação para criar um excelente atendimento.
Logo abaixo, apresentamos as estratégias eficazes para estruturar um atendimento capaz de causar os melhores sentimentos e emoções nas pessoas. Continue a leitura e crie diferenciais de negócios!
Customer Experience (CX) é a percepção das pessoas nas interações de consumo com as marcas. Ela é impactada pelo ambiente, qualidade do produto e atendimento ao cliente, entre outros fatores.
Marcas que geram emoções e sentimentos positivos nas pessoas saem na frente nos negócios. No “Anuário do Gestor: CX Trends 2023” (pesquisa da Editora Europa, com amostra de 2.116 consumidores online de diferentes classes sociais), enxergamos as conexões entre experiência e resultados estratégicos.
A experiência é um componente relevante para a taxa de conversão em vendas. A maioria dos consumidores, por exemplo, já desistiu de comprar devido a uma experiência ruim (67%). Além disso, quase todos (87%) preferem marcas que oferecem uma boa Customer Experience.
A grande maioria (73%) evita comprar de empresas quando vê comentários negativos sobre a marca nas redes sociais. Para cerca da metade (52%), a desistência também ocorre quando um amigo ou conhecido realiza críticas à experiência com a empresa.
Boas experiências são elogiadas para amigos, familiares e publicamente nas redes sociais por quase todos os consumidores (83%).
O outro lado da moeda também é verdadeiro: mais da metade (60%) faz críticas abertas diante de insatisfações.
As pessoas se mostram dispostas a pagar mais caro por uma boa Customer Experience (79%). Elementos de uma boa experiência estão entre as motivações mais citadas para voltar a comprar com uma empresa:
Uma boa experiência do cliente é fruto da construção de pilares sólidos:
A integração dos diferentes processos necessários para uma Customer Experience depende da tecnologia. O CRM, por exemplo, é a base para gerir a jornada do cliente e suas diferentes interações com a empresa.
As soluções digitais também são fundamentais para coletar dados. Melhorias estratégicas e personalização dos serviços, por exemplo, depende dessa capacidade de obter informações confiáveis sobre as pessoas que interagem com a empresa.
Igualmente, podemos oferecer facilitadores e comodidades por meio da tecnologia: meios de suporte, automação do atendimento, diferentes formas de pagamento etc. Tudo isso torna a tecnologia uma das chaves para uma boa Customer Experience.
Um ponto de partida é realizar uma pesquisa de satisfação. Assim, é possível receber feedbacks e identificar as lacunas na experiência com os serviços da empresa.
Os erros mais comuns são:
Um indicador que pode ser usado para avaliar a empresa e coletar feedbacks é o NPS. Nele, o usuário é questionado anonimamente sobre as chances de indicar a empresa, em uma escala de 0 a 10. Depois, pede-se um feedback sobre os pontos positivos ou negativos que motivaram a nota.
As ferramentas de gestão e design de serviços aportam uma contribuição relevante para a Customer Experience.
Junto a descrever a persona, podemos usar o mapa de empatia. Essa ferramenta oferece um detalhamento do modo de pensar, sentir e reagir ao mundo das pessoas que buscam as soluções da marca.
No centro do mapa, colocamos uma figura que representa a pessoa. Em seu entorno, são distribuídas 4 perguntas-chave:
Após responder às questões, no rodapé da página, usaremos a compreensão obtida para responder a duas questões:
Ao entender a personalidade do cliente ideal, será mais fácil elaborar estratégias de comunicação e desenhar um atendimento que ofereça uma experiência encantadora.
O diagrama do serviço (service blueprint) é usado para compreender uma solução, desenhar serviços do zero ou planejar melhorias.
A linha principal contém as ações que o usuário tenta realizar em cada etapa do serviço. Identifique o que a pessoa precisa fazer para caminhar em sua jornada com a solução da empresa. Veja um exemplo:
As ações são organizadas em pontos no mapa. Esse fluxograma servirá de base para as demais partes do serviço.
O palco reúne o que a pessoa enxerga. É a descrição das atividades que precisam acontecer para o usuário realizar a ação com uma boa experiência. Por exemplo, manter um colaborador próximo ao totem de atendimento para esclarecer dúvidas é uma atividade de palco.
As atividades de bastidores também apoiam as ações do consumidor, mas o usuário não enxerga o que é feito. Por exemplo, para que seja possível retirar o lanche, um colaborador precisa preparar e montar o hambúrguer.
As ações de suporte são processos internos. Uma pessoa, por exemplo, precisa controlar o estoque para que os ingredientes estejam disponíveis, e os lanches sejam vendidos.
Podemos introduzir sinais, palavras e imagens para ilustrar pontos-chave da Customer Experience:
No topo do mapa, são inseridas as evidências físicas do serviço. Elas abrangem elementos visíveis para pessoas, posicionados estrategicamente para facilitar o serviço, melhorar a experiência ou causar sensações.
Algumas lanchonetes, por exemplo, permitem que o cliente veja a cozinha enquanto espera pelo lanche. Isso gera sentimentos e emoções: ver que as pessoas estão trabalhando na solução, sentir o cheiro dos lanches em preparo, constatar a higiene do local etc.
Os resultados das etapas do serviço devem ser mensurados objetivamente com indicadores de desempenho:
Diversas ferramentas podem ser usadas para melhorar as partes ou todo o serviço. Ciclo PDCA, Brainstorming e Design Thinking são exemplos.
Procure também fazer perguntas que estimulem a equipe a pensar na solução, avaliando a situação e as complicações existentes.
A cultura organizacional deve incorporar o foco no cliente. Isso significa criar uma estratégia de comunicação interna para constantemente reforçar essa atitude, instruir lideranças, oferecer incentivos para melhorias em indicadores.
Investir em treinamentos é essencial para que as pessoas saibam lidar com as situações do atendimento. Além de atender bem aos usuários, as equipes precisam ter o conhecimento e as habilidades para lidar com situações estressantes, como reclamações e críticas dos clientes.
O relacionamento com os clientes não termina após a venda. É crucial manter contato, solucionar problemas e garantir satisfação contínua para fidelização e reputação da empresa.
Ao implementar essas dicas, você terá mais efetividade em transformar a Customer Experience, com medidas corretivas e inovações nos serviços. Como resultado, potencializará a marca da sua empresa, encantando as pessoas e fidelizando clientes.
Para entender o papel do marketing nesse processo, navegue pelo blog da GMZ Moke e encontre diferentes estratégias para introduzir uma ótima experiência na comunicação com o seu público-alvo!
Customer Experience é o resultado da interação da pessoa com a marca em relação aos pensamentos, sentimentos, emoções, percepções e impressões do consumidor. Trata-se de um diferencial para que a empresa fidelize clientes e gere receitas recorrentes.
A tecnologia permite a gestão centralizada da experiência do cliente em múltiplos canais. Simultaneamente, cria facilitadores para as atividades visíveis e invisíveis para o cliente, possibilitando serviços mais ágeis e eficientes.
As ferramentas de gestão e design de serviços contribuem para a qualidade da experiência do usuário dos serviços:
– Crie um mapa de empatia para entender as motivações do cliente;
– Desenhe um diagrama do serviço para se planejar com eficiência;
– Adote métricas para avaliar objetivamente o serviço;
– Identifique as questões-chave e promova melhorias;
– Introduza a experiência como parte da cultura organizacional;
– Realize treinamentos com os colaboradores;
– Cuide do pós-venda da empresa.
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